Como se livrar de um app pré-instalado no Android sem fazer root

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Acho que todos já passamos por isso: Comprar um celular Android e recebermos junto uma enchurrada de aplicativos pré instalados, a grande maioria inútil você nunca vai usar. São demos de jogos, lojas de apps, serviços online de utilidade duvidosa, apps da operadora, etc. Esses softwares são conhecidos como “bloatware”.

Sem fazer root no seu aparelho , o que te faz perder a garantia, você pode não conseguir removê-los, mas é possível fazer com que “desapareçam”, saindo do menu de aplicativos, sem consumir memória e sem enviar notificações irritantes.

No Android 4.0 ou posterior há uma forma de desabilitá-lo, de forma que você sequer irá se lembrar de que ele existiu.



Para se livrar do bloatware vá no painel "Aplicativos" da tela de "Configurações", como na imagem ao lado.

Inicialmente ele mostra uma lista com os apps que você instalou (chamada de "Descarregados"). Vá empurrando os painéis para a esquerda até chegar ao painel "Todos", que lista todos os apps do aparelho. Role a lista até encontrar o app indesejado e dê um toque sobre ele.









Será exibida a tela com informações sobre o App. No topo há o ícone, nome do app, nome no sistema, versão e dois botões: "Forçar Parada" e "Desinstalar" (no caso de apps que você baixou e instalou) ou "Desativar" (no caso de apps pré-instalados ou que são parte do sistema). O botão "Forçar parada" encerra imediatamente o app, se ele estiver rodando, mas você pode usá-lo normalmente mais tarde. É como dar Alt+F4 em um programa no Windows.


O botão "Desativar" encerra o aplicativo e seu ícone ficará oculto no menu de apps, seus serviços são encerrados e não irá gerar notificações, como se não existisse. Um app desativado vai para o fim da lista "Todos", e é indicado com a palavra "Desativado" à direita. Se posteriormente você achar que o app pode ser útil, pode trazê-lo de volta clicando no botão "Ativar" nesta mesma tela.


O método não é perfeito. Apesar de inativo, o app continua instalado e ocupando espaço na memória interna do aparelho. Para arrancar o mal pela raiz remover de vez um app pré-instalado, é necessário fazer root no aparelho, um procedimento que pode ser arriscado, e pode fazer você perder a garantia.

Observação importante:


A lista "Todos" mostra todos os apps no aparelho, e muitos deles tem nomes estranhos como com.android.provision. São aplicativos e serviços do Sistema Operacional. Pense dez vezes antes de desabilitá-los, pois podem ser componentes vitais do sistema, e sua remoção pode gerar problemas sérios, e até inutilizar seu aparelho.

Meu conselho? Se você não sabe o que é, não mexa!

Configurar Proxy para apt-get e wget no Ubuntu 14.04

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Você pode ter problemas para instalar pacotes via apt-get e utilizar o wget caso possua um proxy na sua rede.

É uma dorzinha de cabeça chata quando se precisa baixar um pacote e nos esquecemos de configurar o proxy, mas a solução bastante simples para se configurar o proxy para esses serviços via terminal.

Segue a solução:


Configurar proxy no apt-get

Para configurar o apt, edite (via vi, vim, nano, etc..) o arquivo /etc/apt/apt.conf.
Exemplo:

sudo vim /etc/apt/apt.conf

Após aberto o arquivo, que inicialmente deve estar vazio, configure o mesmo de acordo com os exemplos abaixo, substituindo os dados entre "<>" pelos dados de sua rede.


- Caso seu proxy utilize autenticação:

Acquire::http::proxy "http://<USUÁRIO>:<SENHA>@<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/";
Acquire::https::proxy "https://<USUÁRIO>:<SENHA>@<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/";
Acquire::ftp::proxy "ftp://<USUÁRIO>:<SENHA>@<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/";
Acquire::socks::proxy "socks://<USUÁRIO>:<SENHA>@<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/";


- Caso seu proxy não use autenticação:

Acquire::http::proxy "http://<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/";
Acquire::https::proxy "https://<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/";
Acquire::ftp::proxy "ftp://<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/";
Acquire::socks::proxy "socks://<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/";


Configurar proxy no wget 

Para configurar o proxy no wget, edite o arquivo /etc/wgetrc com seu editor favorito.
Exemplo:

sudo vim /etc/wgetrc

Procure a linha que diz "# You can set the default proxies for Wget to use...", e então descomente as 3 linhas subsequentes. Ficando como no exemplo abaixo caso você utilize proxy autenticado:

# You can set the default proxies for Wget to use for http, https and ftp.
https_proxy = http://<USUÁRIO>:<SENHA>@<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/
http_proxy = http://<USUÁRIO>:<SENHA>@<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/
ftp_proxy = http://<USUÁRIO>:<SENHA>@<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/

Caso seu proxy não exija autenticação, segue como deve ficar:





https_proxy = http://<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/http_proxy = http://<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/

ftp_proxy = http://<ENDEREÇO DO PROXY>:<PORTA DO PROXY>/


OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Não se deve utilizar "@" na senha nesses casos!

Após isso basta testar novamente os comandos. Caso ainda não funcione reinicie o Ubuntu.

Listar qual processo está utilizando mais memória

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Pessoal,
Pequena dica, mas que ajuda muito na hora de saber "quem" está comprometendo o desempenho o sistema.
O comando a seguir mostra qual processo está utilizando mais memória da máquina.

ps aux | sort -k 4 -r | head -n 2

A resposta do comando será algo como abaixo:

USER       PID %CPU %MEM    VSZ   RSS TTY      STAT START   TIME COMMAND
mysql      998  0.1  5.5 887672 56320 ?        Ssl  13:45   0:12 /usr/sbin/mysqld



Você também pode ir aumentando o numero do parametro head para ver os demais processos.

Comandos úteis para monitoramento em Línux

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Olá pessoal!
Pensei em iniciar o blog com alguma informação útil, por isso estou postando essa lista de comandos úteis, meu pequeno canivete suíço para monitorar processos, memória, processamento, logs.. ou seja, o estado geral da máquina.
Muito útil para administrar servidores Linux, mas serve também para ver se aquele processozinho que está te cismando realmente está atrapalhando o desempenho.

Free

Resumo da memória em Linux.
Exibe a quantidade de memória RAM disponível, quanto desta está sendo utilizado, quanto há de memória livre. Exibe também a memória compartilhada, buffer, cache e swap utilizada pelo kernel Linux.

Exemplos de uso:

free -m
Este comando exibe a memória física em MB.

free -h
Exibe a memória em modo mais fácil para a leitura humana, ou seja, agrupada em MB e GB.

free -m -s 5
Cria um loop de chamadas com delay de 5 segundos, ou seja, a cada 5 segundos, você terá os valores exibidos no terminal (ou onde você quiser direcionar a saída de tela) em megabytes. O intervalo de tempo pode ser modificado a sua escolha.

Vmstat

Exibe várias informações sobre memória, sistema e CPU, como swap, memória livre, buffer, memória cache, espaço para paginação, atividade de IO, traps entre outros.
Exemplos de uso:

vmstat
Indicará dados desde o último reboot da máquina.

vmstat 5
O comando indicará dados desde o último reboot da máquina e repetindo a informação de 5 em 5 segundos.

Ps

O comando ps mostra, de maneira estática, os processos que estão sendo executados no sistema. Suas opções mais comuns são:
a - Lista todos os processos criados.
x - Lista os processos que não são controlados pelo terminal.
u - Lista o nome do usuário e a hora que o processo foi iniciado.
--help - Mostra a ajuda do comando ps.
man ps - Mostra o manual completo do comando.

Exemplo de uso:

ps -aux
USER       PID %CPU %MEM    VSZ   RSS TTY      STAT START   TIME COMMAND root         1  0.0  0.2  33504  2756 ?        Ss   13:45   0:01 /sbin/init root         2  0.0  0.0      0     0 ?        S    13:45   0:00 [kthreadd] root         3  0.0  0.0      0     0 ?        S    13:45   0:00 [ksoftirqd/0] root         5  0.0  0.0      0     0 ?        S<   13:45   0:00 [kworker/0:0H] root         6  0.0  0.0      0     0 ?        S    13:45   0:00 [kworker/u2:0] root         7  0.0  0.0      0     0 ?        S    13:45   0:00 [rcu_sched] root         8  0.0  0.0      0     0 ?        S    13:45   0:00 [rcuos/0] root         9  0.0  0.0      0     0 ?        S    13:45   0:00 [rcu_bh] root        10  0.0  0.0      0     0 ?        S    13:45   0:00 [rcuob/0] root        11  0.0  0.0      0     0 ?        S    13:45   0:00 [migration/0] root        12  0.0  0.0      0     0 ?        S    13:45   0:00 [watchdog/0] root        13  0.0  0.0      0     0 ?        S<   13:45   0:00 [khelper] root        14  0.0  0.0      0     0 ?        S    13:45   0:00 [kdevtmpfs] root        15  0.0  0.0      0     0 ?        S<   13:45   0:00 [netns]   
 

A saída do comando é uma tabela onde cada coluna fornece uma informação, como descrito abaixo:

USER - Nome do usuário dono do processo.
UID - Número de identificação do usuário dono do processo.
PID - Número de identificação do processo.
PPID - Número de identificação do processo pai de cada tarefa.
PRI - Número de prioridade da tarefa. (Números altos são prioridades baixas).
NI - Valor preciso da prioridade da tarefa.
%CPU - O consumo de processamento do processo.
%MEM - O consumo de memória do processo.
SIZE - Tamanho do código da tarefa em kilobytes.
RSS - Soma total da memória física usada pelo processo, em kilobytes.
WCHAN - Endereço ou nome da função do kernel da tarefa que está atualmente suspensa.
STAT - Estado do processo: S - Suspenso, R - em Execução, T - Interrompido, Z - Terminado, etc.
TTY - Terminal onde são executados os processos.
TIME - Tempo total da CPU usado pelo processo desde que foi iniciado.
COMMAND - Nome do comando do processo.


Caso queira apenas informações sobre um processo específico. Veja o exemplo, que lista as informações sobre o cron:

# ps aux | grep cron
root  347  0.0  0.3  1652  680 ?        S    09:00   0:00 /usr/sbin/cron


pstree

O comando pstree é usado para visualizar a árvore de processos.
# pstree
init-+-alarmd      |-apache---5*[apache]      |-atd      |-cron      |-6*[getty]      |-i2oevtd      |-inetd

Top

O comando top é utilizado como um monitor do sistema, mostra a atividade do processador em tempo real. Exibindo as tarefas que estão sendo executadas na CPU e fornecendo uma interface amigável para o gerenciamento de processos.
Os processos exibidos ficam ordenados por ordem de consumo, facilitando a visualização.

Exemplo de uso:

top
top - 15:58:30 up  2:13,  2 users,  load average: 0,00, 0,02, 0,05 Tarefas:  80 total,   2 executando,  78 dormindo,   0 parado,   0 zumbi %Cpu(s):  0,3 us,  0,7 sy,  0,0 ni, 98,7 id,  0,0 wa,  0,3 hi,  0,0 si,  0,0 st KiB Mem:   1017916 total,   550056 used,   467860 free,    25348 buffers KiB Swap:  1951740 total,        0 used,  1951740 free.   216500 cached Mem   PID USUÃRIO  PR  NI    VIRT    RES    SHR S %CPU %MEM     TIME+ COMMAND     1 root      20   0   33504   2756   1400 S  0,0  0,3   0:01.78 init     2 root      20   0       0      0      0 S  0,0  0,0   0:00.00 kthreadd     3 root      20   0       0      0      0 S  0,0  0,0   0:00.01 ksoftirqd/0     5 root       0 -20       0      0      0 S  0,0  0,0   0:00.00 kworker/0:0H     6 root      20   0       0      0      0 S  0,0  0,0   0:00.73 kworker/u2:0     7 root      20   0       0      0      0 S  0,0  0,0   0:00.19 rcu_sched     8 root      20   0       0      0      0 R  0,0  0,0   0:00.23 rcuos/0     9 root      20   0       0      0      0 S  0,0  0,0   0:00.00 rcu_bh    10 root      20   0       0      0      0 S  0,0  0,0   0:00.00 rcuob/0    11 root      rt   0       0      0      0 S  0,0  0,0   0:00.00 migration/0    12 root      rt   0       0      0      0 S  0,0  0,0   0:00.08 watchdog/0    13 root       0 -20       0      0      0 S  0,0  0,0   0:00.00 khelper    14 root      20   0       0      0      0 S  0,0  0,0   0:00.00 kdevtmpfs    15 root       0 -20       0      0      0 S  0,0  0,0   0:00.00 netns    16 root       0 -20       0      0      0 S  0,0  0,0   0:00.00 writeback     

Du

O comando "du" é utilizado para saber o espaço utilizado em disco, por pastas ou arquivos, de maneira rápida e fácil.

Exemplos de uso:

 du -h *
Exibe o tamanho de todos os arquivos (*) do diretório corrente em unidades humanas (KB, MB, GB, etc).
8,0K    apache2.conf 28K     conf-available 4,0K    conf-enabled 4,0K    envvars    


du -hs /etc/apache2/
Exibe o tamanho do diretório /etc/apache2 em unidades humanas de forma sumarizada.
644K         /etc/apache2/

Df

O comando "df" mostra o espaço livre e em uso de cada partição. Pode ser utilizado junto com várias opções, mas quando utilizado sozinho, mostrará o espaço usado e disponível de todos os sistemas de arquivos atualmente montados.

Exemplos de uso:

df –a
Sist. Arq.     1K-blocks   Usado Disponível Uso% Montado em /dev/sda5       28908412 1894116   25522792   7% / proc                   0       0          0    - /proc sysfs                  0       0          0    - /sys none                   4       0          4   0% /sys/fs/cgroup none                   0       0          0    - /sys/fs/fuse/connections none                   0       0          0    - /sys/kernel/debug none                   0       0          0    - /sys/kernel/security udev              498152       4     498148   1% /dev devpts                 0       0          0    - /dev/pts tmpfs             101792     512     101280   1% /run none                5120       0       5120   0% /run/lock none              508956       0     508956   0% /run/shm none              102400       0     102400   0% /run/user none                   0       0          0    - /sys/fs/pstore systemd                0       0          0    - /sys/fs/cgroup/systemd      df -hT
Mostra o espaço livre/ocupado em MB, KB, GB ao envéz de blocos e o tipo de sistema de arquivos de cada partição.

Sist. Arq.      Tam. Usado Disp. Uso% Montado em /dev/sda5        28G  1,9G   25G   7% / none            4,0K     0  4,0K   0% /sys/fs/cgroup udev            487M  4,0K  487M   1% /dev tmpfs           100M  512K   99M   1% /run none            5,0M     0  5,0M   0% /run/lock none            498M     0  498M   0% /run/shm none            100M     0  100M   0% /run/user
 


Opções:
a - inclui sistema de arquivos com 0 blocos
-h - mostra o espaço livre/ocupado em MB, KB, GB ao envéz de blocos.
-k - lista em Kbytes
-l - somente lista sistema de arquivos locais
-m - lista em Mbytes
-T - lista o tipo de sistema de arquivos de cada partição.



Tail

O comando tail pode ser utilizado para examinar as últimas linhas de um arquivo, nada que o comando Cat já não faça, porém, o que o torna muito especial é o parâmetro "-f" que permite a visualização dinâmica de um arquivo, ou seja, as linhas são exibidas na tela na medida em que são geradas. Isso torna o comando Tail importantíssimo quando se deseja monitorar um log, por exemplo.

Exemplos de uso:

tail /etc/passwd
Exibe as dez últimas linhas do arquivo /etc/passwd.

tail -n 20 /etc/passwd
É possível também especificar o número de linhas a serem exibidas, ao invés das dez linhas que o comando adota como padrão.

tail -f /var/log/apache2/error.log
Além de listar as 10 ultimas linhas do arquivo, mostrará as linhas que forem sendo "apendadas" a este em tempo real.

É isso aí! Espero ter ajudado alguém, pois quando iniciei os estudos com Linux, não conhecia nada, e tinha muita dificuldade quando surgia "a tal tela preta". kkkk

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